segunda-feira, 30 de maio de 2011

WEBJORNALISMO

A disponibilização de jornais não só mais no formato impresso, trouxe um impacto muito grande para a forma como as informações eram divulgadas e atualizadas, o webjornalismo, que é o jornalismo disponibilizado em rede através da internet, teve seu surgimento, segundo a autora Quadros (2002) entre 1995 e 1996.
Inicialmente os jornais disponibilizados em rede eram idênticos as versões impressas, sendo atualizados novamente só 24 horas depois. Mas não é isso mais o que acontecem, as versões online de jornais são atualizadas muitas vezes em minutos, procurando trazer sempre a informação mais “fresquinha” possível.
Conforme Alves (2006) as causas dos jornais impressos tornarem-se eletrônicos, são: 

a)    A web oferece um alcance global, sem barreiras, possibilitando assim que uma pessoa possa ter acesso ao jornal de qualquer lugar do mundo;
b)    A indexação no meio virtual permite a cumulação de conteúdo, para futuras pesquisas;
c)    A web fornece interatividade com seus usuários, ou seja, o leitor pode escrever comentários, sugestões e críticas on-line. Mais importante, esse novo leitor não precisa “aceitar” as notícias “em pacote fechado como no jornal impresso” - ele escolhe o que quer ler, forma seu pacote de notícias.

Esse aumento de informações geradas e atualizadas criou nos canais de informação, um boom de dados gigantesco, os quais devem ser gerenciados frequentemente pelos administradores dos sites.
A tendência dos jornais impressos em se tornarem somente em meio eletrônico é discutida por vários autores, porém sem chegar a um consenso se essa hipótese vai ou não acontecer. O menor custo de produção e manutenção, a atualização, e a interatividade dos jornais online em relação aos impressos e entre outras são as vantagens ressaltadas pelos produtores dos jornais online, porém sempre existirão os que preferem e admiram os impressos como sempre foram.

A existência de jornais online pressupõe que muitas informações são geradas e atualizadas a todos os momentos. Porém esses dados nem sempre são confiáveis, cabe ao profissional da informação, saber discernir se a fontes de informação são confiáveis ou não e preparar-se sempre para ter cada vez mais trabalho, e garantir a veracidade dos conteúdos para disponibilizar o melhor para seus usuários.

REFERENCIAS

ALVES, Rosental Calmon. Jornalismo digital: dez anos de web... e a revolução continua. Comunicação e Sociedade, [S.l.], v. 9-10, p. 93-102, 2006. Disponível em: <http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=101617>. Acesso em: 25 maio 2011. 

ROZADOS, Helen Beatriz Frota.Jornais Eletrônicos. 32 slides. 2011. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/file.php/12204/AULA_9_Jornais_eletronicos/ME_TEMA_6_Jornais_eletronicos.ppt> Acesso em: 29 jun. 2011

QUADROS, Claudia Irene de. Uma breve visão histórica do jornalismo on-line. Disponível em:<http://galaxy.intercom.org.br:8180/dspace/handle/1904/18639>. Acesso em: 29 jun. 2011

sábado, 14 de maio de 2011

Repositórios de Vídeos

Segundo o dicionário Aurélio (2011): repositórios são lugares onde se depositam, guardam coisas.  Então repositórios de vídeos são locais onde vídeos estão armazenados com objetivos específicos. Nos repositórios os vídeos podem ser tratados e organizados para fins de pesquisa e recuperação de informações em seu conteúdo.
Para Viana et al (2005, p.3): “um repositório digital é a forma de armazenamento de objetos digitais que tem a capacidade de manter e gerenciar material por longos períodos de tempo e prover o acesso apropriado.”
Os objetivos dos repositórios de vídeo variam e vão de acordo com o objetivo do mantenedor do site. Podem ser oferecidos por instituições comerciais ou sem fins lucrativos e são usadas nas mais diversas áreas do conhecimento e de entretenimento.
Um tipo de repositório que vem sendo utilizado é os de teor educativo. Os vídeos são utilizados atualmente como uma grande forma de melhorar e diversificar a educação em todos os níveis educacionais. Os repositórios de vídeos educativos mais conhecidos são na área da ciência e tecnologia. 

Percebendo essa fatia do mercado o Google lançou em março de 2009 o Youtube Edu que um repositório de vídeos educativos de aulas e palestras das principais universidades americanas. Atualmente conta com um acervo de mais de 65 mil vídeos de 350 cursos diferentes (OLHAR DIGITAL, 2011)
Os vídeos são das mais diversas áreas do conhecimento, como Administração, Educação, Engenharia, Literatura, Matemática e entre outros, o site disponibiliza um motor de busca onde se pode procurar por vídeos específicos, criar uma conta própria e também enviar vídeos. No rodapé da página são esclarecidos aspectos quanto aos direitos autorais sobre os vídeos, segurança, privacidade e termos do serviço.
O Youtube Edu é o resultado da compilação de um grupo de funcionários que desejavam unir os conteúdos educacionais que estavam dispersos no Youtube, essa organização não teve intenção inicialmente de gerar um subsite. (YOUTUBE, 2009). Não existem barreiras quanto à língua, pois na execução dos vídeos a legenda pode ser adicionada ou não.
O subsite do Youtube não tem um publico alvo especifico já que disponibiliza os vídeos gratuitamente, professores, alunos, estudantes em geral, enfim qualquer pessoa que tenha interesse em se informar e aumentar seus conhecimentos pode acessar a página e assistir os vídeos. 


 O site pode ser acessado pelo endereço: <http://www.youtube.com/education?b=400>


REFERENCIAS


DICIONÁRIO Aurélio online. 2011. Disponível em: <http://www.aureliopositivo.com.br/>. Acesso em: 12 maio. 2011.


OLHAR DIGITAL. Youtube Edu:  aulas gratuitas de universidades americanas. Disponível em: <http://olhardigital.uol.com.br//jovem/central_de_videos/youtube-edu-aulas-gratuitas-de-universidades-americanas/11143/integra > . Acesso em: 12 maio. 2011.

ROZADOS, Helen Beatriz Frota. Repositório de vídeos. 20 slides.


VIANA, Cassandra Lúcia de Maya; MÁRDERO ARELLANO,  Miguel Ángel; SHINTAKU, Milton. Repositórios institucionais em ciência e tecnologia: uma experiência de customização do Dspace. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE BIBLIOTECAS DIGITAIS BRASIL, 2005, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: USP, 2005.  Disponível em: < http://bibliotecas-cruesp.usp.br/3sibd/docs/viana358.pdf>. Acesso em: 17 out. 2010

YOUTUBE EDU. Disponível em: <http://www.youtube.com/education?b=400>. Acesso em: 14 maio 2011.


YOUTUBE TEAM. Releases Notes: 3/26/2009. Broadcasting Ourselves, March, 2009. Disponível em: <http://youtube-global.blogspot.com/2009/03 relese-notes-3262009.html>. Acesso em 12 maio 2011.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Vídeos para Unidades de Informação

Vídeos são ferramentas que podem ser utilizadas de diversas formas, existem aos milhares pela web e são atraentes, pois exibem imagens que pode levar o telespectador a outro mundo. Os vídeos são uma ótima alternativa para as unidades de informação figurarem mais nesse mundo totalmente digital que está transformado nossa atualidade.
Dallacosta et al (2004, p. 3) afirma que:

As tecnologias fazem parte do cotidiano da sociedade atual, modificando assim as relações educacionais bem como a relação com o saber. A multiplicidade de informações é uma realidade e os vídeos têm de ser considerados nesta perspectiva.

Uma boa alternativa na utilização de vídeos para unidades de informação é montar uma apresentação com os serviços que a biblioteca oferece e apresentar o seu ambiente de forma dinâmica e atraente.
O tipo de vídeo mais utilizado em centros de informação é a montagem de tutoriais que explicam o funcionamento do catálogo da biblioteca, de acordo com Hatschbach (2002, p. 59) “o termo ‘tutorial’ tem sido utilizado para designar um tipo de material auto-instrucional disponibilizado em meio digital.” Os tutoriais tornam prática a apresentação dos serviços da biblioteca facilitando a educação de seus usuários. 
Oliveira et al (2010, p.4) expõe exatamente isso:

O tutorial via internet, pode alcançar um grande número de usuários que na impossibilidade de participar de um treinamento presencial, pode contar com um instrumento de orientações básicas sobre como utilizar os serviços e produtos oferecidos pela biblioteca. Tudo isso, com a comodidade de acesso ao tutorial em qualquer local ou horário, através de um computador ligado à internet.


Os vídeos se valem de tecnologia e entretenimento para chamar a atenção de um público muito exigente que são as pessoas da geração atual, as unidades de informação devem se aproveitar disso e atingir o maior número de pessoas possíveis, através da utilização de tecnologias de informação.

REFERENCIAS


DALLACOSTA, Adriana. et al. O Video Digital e a Educação. 2004. Disponível em < www.br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/343/329>. Acesso em: 08 maio 2010.

HATSCHBACH, M. H. de L. Information literacy: aspectos conceituais e iniciativas em ambiente digital para o estudante de nível superior. 2002. 108 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002. Disponível em:
<http://tede-dep.ibict.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=37>. Acesso em: 08 maio 2010.

OLIVEIRA. Adriana Aparecida de et al. Aplicação de Novas Ferramentas para Criação do Tutorial On-Line das Bibliotecas da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Disponível em: <www.sibi.ufrj.br/snbu/pdfs/posters//final_487.pdf> Acesso em: 08 maio 2011.



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bancos de imagens

Bancos de imagens são web sites onde imagens digitais são capturadas e armazenadas, sendo organizadas para posteriormente serem recuperadas e utilizadas por qualquer pessoa que tenha interesse.
            Para Muñoz Castaño (2000):

En esencia, se trata de colecciones que han sido digitalizadas y que, gracias a la utilización de motores de búsqueda basados principalmente en el empleo de palabras clave o descriptores, es posible consultarlas para su evaluación y adquisición.


            Com o crescimento da utilização das imagens digitais, os bancos de imagens servem para que as pessoas troquem e disponibilizem informações de uma maneira muito rápida. A disponibilização dessas imagens é um importante recurso para, por exemplo uma instituição preservar sua mémoria, um procedimento, para posteriormente serem fontes de pesquisa. Para os meios de comunicação como jornais e revistas on-line organizarem suas bases de imagens.
    Não só imagens nascidas digitalmente são oferecidas, imagens, desenhos e   documentos digitalizados também são encontrados em bases de imagens.As imagens oferecidas nesses bancos podem ser utilizadas para diversos fins, tanto para uso comercial e ou particular e as áreas de conhecimento que as milhares de imagens disponibilizadas abrangem são inúmeras.
Para se obter a imagem de um banco de imagens, ou paga-se pelo direito de utiliza-lá ou existem alternativas a sites que as disponibilizam para downloand gratuito. O uso de tantas imagens oferecidas suscita a necessidade de regras para sua veiculação. Para isso existe a Lei n° 9610/98 de Direitos Autorais que regula seu uso, definindo diretrizes de utilização total e ou parcial.


REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n° 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 20 fev. 1998. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L9610.htm>. Acesso em: 03 maio 2011.

ROZADOS, Hellen. Banco de imagens digitais. [2011]. 18 slides. Disponível em: < moodleinstitucional.ufrgs.br > . Acesso em: 01 maio. 2011.

MUÑOZ CASTAÑO, Jesus E.  Bancos de imágenes: evaluación y análisis de los mecanismos de recuperación de imágenes. 2000. Disponível em:
<moodleinstitucional.ufrgs.br>. Acesso em: 01 maio. 2011.