domingo, 26 de junho de 2011

         Microblog também chamado de micro-blogging é uma forma de publicação de blog que permite aos usuários que façam atualizações breves de texto, ficando em torno de 140 caracteres, e publicá-las para que sejam vistas publicamente ou apenas por um grupo restrito escolhido pelo usuário. Estes textos podem ser enviados por uma diversidade de meios tais como SMS, mensageiro instantâneo, e-mail, MP3 ou pela Web. (WIKIPÉDIA, 2011).
         O microblog mais conhecido atualmente é o Twitter com mais ou menos 11 milhões de usuários, seus utilizadores postam atualizações pessoais e visualizam a de seus contatos, podendo ser seguidos por outras pessoas que visualizam suas atualizações e seguidores quando acompanham outra pessoa, o serviço oferecido pelo twitter via web é gratuito (Cardozo, 2009).
         Perante a rapidez e atualização com que as informações fluem no Twitter ele é uma ótima ferramenta para que unidades de informação utilizem seus serviços a seu beneficio. Bibliotecas, arquivos, museus e entre outros podem criar páginas para apresentarem seus serviços, e atualizarem com cada novidade que surja em sua rotina de trabalho, assim como estabelecer uma comunicação ainda maior com seus usuários.

         Um bom exemplo de uso do Twitter é a biblioteca da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (FABICO) da UFRGS que atualiza freqüentemente sua página com noticias, serviços, podendo ser acessado pelo endereço: <http://twitter.com/#!/bibfbc>.
         O dinâmico Museu de Ciências da PUCRS não poderia estar de fora do Twitter: <http://twitter.com/#!/MuseuPUCRS>, o Museu é focado em ciência e tecnologia disposto em uma área de 10 mil m2, com 700 equipamentos que os usuários podem interagir (Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, 2011).
         O Arquivo Nacional, com o título Memórias Reveladas também se relaciona com o público no microblog: <http://twitter.com/#!/arquivonacional>          Além desses exemplos, outros inúmeros postos de conhecimento já estão no Twitter, prova que a web 2.0 é essencial para a melhoria dos serviços dessas unidades e da relação com o usuário.




REFERÊNCIAS


ARQUIVO Nacional. Disponível em: <http://twitter.com/#!/arquivonacional> Acesso em: 26 jun. 2011


BIBLIOTECA DA FABICO. Disponível em: <http://twitter.com/#!/bibfbc>. Acesso em: 26 jun. 2011


CARDOZO, Missila Loures. Twitter: microblog e rede social. In: Caderno.com, São Caetano do Sul: USCS, v.4, n.2, p.26-40, jun./dez. 2009. Disponível em: <http://www.uscs.edu.br/revistasacademicas/caderno/caderno_com_v04_n02.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2011.

MUSEU de Ciências e Tecnologia da PUCRS. Disponível em: < http://www.pucrs.br/mct/>. Acesso em: 26 jun. 2011

________. Disponível em: < http://twitter.com/#!/MuseuPUCRS> Acesso em: 26 jun. 2011


WIKIPÉDIA. Microblog. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Microblog>. Acesso em: 26 jun. 2011

________. Twitter. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Twitter>. Acesso em: 26 jun. 2011



sábado, 18 de junho de 2011

REDES INFORMACIONAIS


        As redes sociais e as comunidades virtuais devem ser utilizadas por profissionais da informação para cada vez mais melhorar o fluxo de informações e sanar as necessidades informacionais de seus usuários. Capra (2002, p.267), fala sobre a importância das redes organizacionais quando delineia a importância das redes:

[...] na era da informação – na qual vivemos – as funções e processos sociais organizam-se cada vez mais em torno de redes. Quer se trate das grandes empresas, do mercado financeiro, dos meios de comunicação ou das novas ONGs globais, constatamos que a organização em rede tornou-se um fenômeno social importante e uma fonte crítica de poder.

            Ao construir um perfil para sua unidade de informação em uma rede social e comunidade virtual o bibliotecário, arquivista e museólogo abrem muitas portas para as melhorias dos seus serviços institucionais. As redes e comunidades virtuais atualmente são que há de mais popular e cativante na internet, e nada mais apropriado do que juntar o útil ao agradável. Os perfis podem ser utilizados para apresentar os serviços e ferramentas que a biblioteca, museu e arquivo disponibiliza assim como novas aquisições e entre outros.
            As necessidades informacionais dos usuários podem ser atendidas via online no momento que a unidade de informação disponibiliza espaços para interação entre eles. As vantagens de um serviço desse tipo ser disponibilizado é que o usuário pode a qualquer momento interagir com o ambiente de informação e sanar sua duvida.
         Yamashita e Fausto (2009, p.10) fala sobre as vantagens que as redes sociais  disponibilizam para as unidades de informação:

As redes sociais por serem flexíveis prestam-se a qualquer utilidade para a biblioteca, aumentam a visibilidade da instituição na web, além de permitir a formação de comunidades com interesses em comum a biblioteca, tais como grupos de leitura, de pesquisa, etc. possibilitam a integração de ferramentas da web 2.0 e assim permitem o partilhamento de informações na relação unidade de informação/usuário.


            Serviços de referência online, serviço de mensagens instantâneas, atendimento via e-mail e muitos outros são ótimas alternativas para que a unidade de informação se contextualize na web 2.0 e passa a fazer parte do cotidiano de milhares de pessoas e atenda suas necessidades informacionais.
         Como colocam Tomaél, Alcará e Di Chiara (2005, p. 93) : as redes sociais constituem uma das estratégias subjacentes utilizadas pela sociedade para o compartilhamento da informação e do conhecimento, mediante as relações entre atores que as integram.

REFERENCIAS

CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2002.


TOMAÉL Maria Inês, ALCARÁ,Adriana Rosecler,  DI CHIARA, Ivone Guerreiro. Das redes sociais à inovação. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v34n2/28559.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2011


YAMASHITA, Marina Mayumi. FAUSTO, Sibele S. Serviços de informação: tecnologias web 2.0 aplicadas as bibliotecas. 2009. Disponível em:< http://www.followscience.com/library_uploads/abd7fd2d127090df4225d630b2ff55bc/129/servicos_de_informacao_tecnologias_web_20_aplicadas_as_bibliotecas.pdf > Acesso em: 18 jun. 2011


segunda-feira, 13 de junho de 2011

WEBMUSEUS

As tecnologias de informação oferecem grandes ferramentas para a disseminação de informações no campo da cultura, os museus que antes eram entidades fechadas e restritas a um certo nicho, com o advento da internet puderam abrir suas portas e disponibilizar seu acervo para quem tivesse interesse em visitá-lo também na web.
            Conforme Loureiro (2003, p.72): os museus físicos e os virtuais apresentam grandes diferenças: “os museus no espaço físico apresentam materialidade, ênfase na obra única, permanência, estabilidade, caráter institucional por definição, linearidade [. . .] e os no ciberespaço se caracterizam pela imaterialidade, ubiqüidade, caráter não necessariamente institucional, hipertextualidade, estímulo à interatividade [. . .].
            A partir das visitas aos websites dos museus indicados pode-se notar que cada um tem uma proposta de apresentação de seus acervos bem diversos um dos outros, cada qual com o seu objetivo. Como a autora acima citada colocou em sua obra a característica maior encontrada nos websites foi a interatividade e a hipertextualidade, uns com mais e outros com menos. O foco deles variava entre as obras, as obras e os artistas e os artistas, onde a história da obra e do criador era contextualizada.
            A principal vantagem desses espaços virtuais, como coloca Carvalho (2008) é que: “o museu virtual pode atingir visitantes que podem nunca ter tido a possibilidade de visitar um certo museu.” As desvantagens podem  ser apontadas como a questão do idioma como barreira para a compreensão do que está sendo exposto, a acessibilidade universal etc.
            Esses novos recursos que os museus estão se apropriando são novas fontes de informação que surgem e ilustram ainda mais a sociedade da informação, a tecnologia e a interatividade são ferramentas que despertam a curiosidade do público usuário e     aumentam a importância do que está sendo exposto e proposto.

REFERENCIAS
CARVALHO, Rosane Maria Rocha de.  Comunicação e informação de museus na Internet e o visitante virtual.  In: Museologia e Patrimônio, v.1, n.1,jul./dez.2008, p. 83-93. Disponivel em: <http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/viewFile/8/4>. Acesso em: 11 jun. 2011

LOUREIRO, Maria Lúcia N.M. Museus de arte no ciberespaço: uma abordagem conceitual. Rio de Janeiro, ECO/UFRJ-IBICT, 2003. 208 p.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Mesma Notícia, Diferentes Jornais

A noticia escolhida para avaliação e encontrada nos jornais nacionais online: Zero Hora do Rio Grande do Sul, O Estadão de São Paulo e O Globo do Rio de Janeiro foi a reportagem que trazia informações sobre o cancelamento da busca por corpos do vôo 447 no fundo do mar.
Em todos os jornais foi comentada a decisão do Escritório de Investigações e Análises da França (BEA) de cancelar as buscas devido a dificuldade de identificação dos corpos e citam a carta que foi utilizada como critério para tomar essa decisão.
O jornal Zero Hora descreve os fatos e disponibiliza um link para uma outra reportagem especial sobre o assunto. O jornal O Estadão de São Paulo discorre sobre os acontecimentos e ressalta também a visão dos parentes sobre essa decisão, oferece opções para compartilhamento da noticia em redes sociais e disponibiliza também resume a noticia em tópicos.
O Globo além de apresentar a notícia a preenche com inúmeros links para reportagens anteriores sobre o vôo 447 e um infográfico.
Percebe-se que a partir da analise da noticia apresentada nos três jornais, elas em vias de fato oferecem o mesmo conteúdo. Em um deles mais completo e com outras visões (O Estadão - SP), o outro traz uma reportagem mais dinâmica onde o leitor pode acessar várias outras noticias sobre o mesmo assunto (O Globo- RJ) e por fim o jornal ZH-RS apresenta uma reportagem mais simples, porém sem perda de conteúdo em relação às outras.
Ao notar-se que uma delas é mais completa, traz mais links e mais opções, conclui-se que é necessário que tantos profissionais da informação e os próprios leitores, usuários busquem a mesma informação em mais um tipo de fonte. Procurar em diversas fontes possibilita maior acesso e possibilidades sem claro deixar de lado a preocupação com a confiabilidade das informações apresentadas.

 
REFERÊNCIAS

FRANÇA diz que 74 corpos de passageiros do AF 447 ficarão no mar. O Estadão, São Paulo, 07 jun. 2011. Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,franca-diz-que-74-corpos-de-passageiros-do-af-447-ficarao-no-mar,729082,0.htm>.Acesso em: 07 jun. 2011


FRANÇA informa que 74 corpos das vítimas do vôo 447 ficarão no fundo do mar. Zero Hora, Porto Alegre, 07 jun. 2011. Disponível em: <http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Mundo&newsID=a3340635.xml>.Acesso em: 07 jun. 2011


 

VÔO 447: BEA encerra buscas por corpos das vítimas do acidente. O Globo, Rio de Janeiro, 07 jun. 2011. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/06/07/voo-447-bea-encerra-buscas-por-corpos-das-vitimas-do-acidente-924630574.asp>Acesso em: 07 jun. 2011