A fotografia desde sua invenção tornou-se um instrumento de grande utilização e ganhou muita popularidade entre as pessoas. Antigamente as fotos eram analógicas e necessitavam ser reveladas em um laboratório fotográfico com agentes químicos. Atualmente as fotos adquiriram características digitais e seu suporte libertou-se do filme e do papel.
A disseminação das imagens digitais possibilitou que o acesso as informações constantes nas imagens se transferissem e fossem acessadas por um numero muito maior de pessoas.
Porem as imagens digitais compartilham do mesmo problema que as fotografias “antigas” a questão da preservação de suas propriedades, não é por que elas não possuem um suporte palpável, plausível de deterioração, que elas não devam ser preservadas, visando a manutenção de seu valor informacional.
Para Ferreira (2006):
Uma das primeiras estratégias de preservação a ser proposta consiste na conservação do contexto tecnológico utilizado originalmente na concepção dos objetos digitais que se procuram preservar. Esta estratégia consiste, essencialmente, na conservação e manutenção de todo o hardware e software necessários à correta apresentação dos objetos digitais.
Para que uma imagem digital seja visualizada várias tecnologias foram utilizadas para compô-la, desde a câmera fotografia digital, o dispositivo de armazenamento de dados, o computador etc. As tecnologias que fazem uma imagem digital ser acessada é a chave mestra para a manutenção da vida útil da fotografia digital, pois do que adianta uma imagem digital salva em uma tecnologia ultrapassada e sem disponibilidade de acesso.
Para garantir a preservação em longo prazo das imagens digitais é necessário que o sistema operacional e a linguagem de gravação sejam mantidos atualizados e compatíveis com os atuais. A solução encontrada é periodicamente transferir a imagem para o suporte mais avançado da tecnologia garantindo assim seu acesso permanente.
Não se pode negar então a necessidade da existência de políticas de preservação de acervos digitais para as unidades de informação que disponham de base de dados digitais.
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Miguel. Introdução a Preservação Digital: conceitos, estratégias e consensos. 2006. Disponível em: < repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5820/1/livro.pdf>. Acesso em: 28.abr.2011.
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